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NOSSO INÍCIO

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O Conjunto Habitacional Dr. Waldemar Diniz Henriquez foi inaugurado em abril de 1979 e rapidamente foi ocupado. A maioria dos moradores do condomínio consiste em funcionários públicos do Estado de Minas Gerais e que adquiriram os imóveis pelo IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Minas Gerais) e pelo antigo BNH (Banco Nacional de Habitação). Inicialmente cogitou-se em construir o condomínio com apenas duas ruas; rua da Penetração C e rua da Penetração D, mas devido à grande demanda de funcionários foi necessário construir mais duas ruas, a rua B e a rua E, que em meados dos anos 1990 tiveram seus nomes alterados. O condomínio sempre chamou a atenção por sua localização privilegiada e também pelo tamanho. Suas ruas fechadas sempre foram um atrativo para as crianças que residiam no conjunto. Nos primeiros anos do condomínio, quando a maioria dos moradores não possuíam automóveis era comum as crianças jogarem bola no meio da rua, mesmo o condomínio possuindo duas quadras esportivas, além do parquinho, mas isso não impedia que fossem utilizados. De 1979 até 1983 existia estacionamento na rua B, e os poucos carros que ali existiam tinham abrigo garantido. No local onde se encontrava o estacionamento foi construída a Capela de Santa Cecília. Antes da igreja ser construída as missas era celebradas no Teatrinho, que ficava localizado na pracinha da rua B, onde hoje temos um salão de festas.

Uma das várias curiosidades do condomínio é a respeito do nome do conjunto. Temos porém poucas informações sobre Waldemar Diniz Henriques. "Me lembro de que o Waldemar fez uma espécie de votação para que o condomínio fosse batizado com o seu nome", recordou o proprietário Alino Francelino, um dos primeiros moradores do conjunto. "Ele (Waldemar) não obteve muita popularidade apesar de certas trajetórias percorridas. A mais antiga informação que tenho é a-de um mandato político no início dos anos de 1950, cujo prefeito de Belo horizonte era Rene Gianetti e na época estavam na Câmara Municipal os vereadores Geraldo Renault e Francelino Pereira. Dr. Waldemar era o presidente da Câmara", recordou Sr. Alino. Segundo o morador, esse dado aparece na revista-livro "História de Belo Horizonte" em uma lista deanteriores presidentes da câmara Municipal. Revista essa que provavelmente deve-se encontrar um exemplar disponível no Museu Abiiio Barreto. "Quando conhecemos o-Waldernar ele já era viúvo e tinha uma filha que residia nos Estados Unidos. Para homenagear a filha doutor Waldemar colocou no teatro do conjunto o nome dela, Sônia Maria", afirmou Alino. Na década da 1960 Waldemar Diniz Henriques foi candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte na chapa do candidato Eduardo Rios Neto, o "Formiguinha". Nessa época votava-se também para vice, não era vinculado como é hoje. 

 

Já idoso Waldemar Diniz Henriques se formou em advocacia, mas exerceu a profissão por muito pouco tempo. 

 

CONJUNTO HABITACIONAL WALDEMAR DINIZ HENRIQUEZ: COMO SE DEU ESSE DETALHE. Na assembléia para que fosse criada a cooperativa habitacional, Waldemar Diniz Henriques era uma das centenas de funcionários do estado interessados na construção do condomínio e foi eleito na gestão para construir o conjunto. Ao se aproximar da conclusão da obra, um abaixo assinado dos condôminos mudou o nome do condomínio de Conjunto Habitacional do IPSEMG, para o atual já citado. 

 

Os antigos moradores do condomínio relatam que a paixão de Doutor Waldemar pelo condomínio era tanta que o próprio exigiu que seu velório e cortejo fossem realizado dentro do conjunto. O velório de Waldemar Diniz Henriquez ocorreu no teatro Sônia Maria, nome de sua filha. 

Texto: Leonardo Fonseca da Silva

Fotos gentilmente cedidas por Ivone Ribeiro Elias

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